Jornal do Brasil - A Polícia Federal apreendeu, nesta sexta-feira (23), pelo menos 15 joias que pertenceriam à ex-primeira-dama do Estado do Rio
Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sergio Cabral (PMDB), no apartamento de Nusia Ancelmo Mansur, irmã de Adriana. O objetivo era encontrar 149 joias - de um total de 189 - que teriam sido compradas para lavar dinheiro de corrupção.
Cabral e Adriana são réus em ação penal por lavagem de dinheiro na compra de joias em espécie. De acordo com a denúncia, o casal adquiriu 189 joias e pedras preciosas em joalherias, que somam R$ 11 milhões. Uma delas chegou a custar R$ 1,8 milhão.
Quarenta joias já haviam sido apreendidas no apartamento de Cabral, que foram avaliadas em R$ 2 milhões. A PF está em busca de outras peças que estariam desaparecidas.
As investigações são um aprofundamento da Lava Jato, e apontam que joias e pedras preciosas compradas pelo casal seriam prova de crime. Segundo as apurações, Adriana e Sérgio gastaram mais de R$ 11 milhões em joalherias, e a maioria das peças ainda não foi encontrada.
As buscas foram feitas no apartamento onde vive a ex-governanta de Adriana, Gilda Maria de Souza Vieira da Silva, na Rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico; e no imóvel de Nusia Ancelmo Mansur, irmã da ex-primeira dama, em Ipanema. Foi na casa de Nusia que as joias foram apreendidas.
Nusia era funcionária do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), onde era lotada, desde 2010, no gabinete do conselheiro Aloysio Neves Guedes, que foi eleito presidente do TCE. A irmã de Adriana Ancelmo tinha o salário bruto de R$ 17,2 mil. Ela pediu exoneração em dezembro do ano passado.
Comentários
Postar um comentário