
Acusado por delatores de ter favorecido a empresa Rodrimar em decreto no porto de Santos, entre outras maracutaias, Michel Temer desdenhou das investigações; em entrevistam Temer afirmou ter "zero" preocupação com o inquérito que ainda o investiga no Supremo Tribunal Federal (STF) e com uma eventual delação premiada de um de seus amigos íntimos, o ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência Geddel Vieira Lima
31 DE OUTUBRO DE 2017 ÀS 08:15
Michel Temer disse ao jornal "O Globo", em entrevista ontem por telefone, ter "zero" preocupação com o inquérito que ainda o investiga no Supremo Tribunal Federal (STF) e com uma eventual delação premiada de um de seus amigos íntimos, o ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência Geddel Vieira Lima.
Temer é investigado desde setembro por suposta corrupção passiva e lavagem de dinheiro na edição de um decreto presidencial que teria beneficiado a empresa Rodrimar, que atua no Porto de Santos. Na semana passada, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, encaminhou ao STF parecer defendendo a continuidade das investigações, o contrário do que pediram os advogados do peemedebista. E, desde 8 de setembro, Geddel está preso preventivamente na Papuda por suspeita de ser o responsável por R$ 51 milhões apreendidos pela Polícia Federal (PF) num "bunker" em Salvador. O Palácio do Planalto teme uma delação de Geddel.
" Zero. Põe zero em letras garrafais aí. Se você puder, coloque em letras garrafais. Como você está gravando, coloque zero em letras garrafais " disse Temer, ao ser questionado sobre estar preocupado com o inquérito ainda em curso no STF e com uma eventual delação de Geddel.
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